domingo, 21 de julho de 2013

O beijoqueiro das noites



O beijoqueiro das Noites












Por: Daniel Pablo
Saulo Icaro
Tiago de Castro

Era o último dia do São João, e nosso ícone Mateus estava disposto ir a forra. Não tinha ficado com ninguém nos quatro dias anteriores, e olha que não foram poucas as tentativas. Mas, esta noite ia ser diferente, tinha bolado um meio criativo e divertido de queixar as negas.
A ideia do narigudo, inspirada em um engenho de Fernando, consistia em um singelo cartaz com uma simples oferta: “Troco um coração por um Beijo”, e no verso do papel, Mateus por ser um pessimista crônico com complexo de inferioridade, já prevendo uma negativa a sua proposta, perguntava: “Ah, por que não? Vai...”.
E eis que de posse de seu “artefato amoroso” nosso herói foi em busca do carinho que tanto carecia. De princípio o cartaz fez muito sucesso, todas a quem ele exibia o papel achavam uma graça, davam risada, brincavam, mas beijar que é bom, NADA. O cartaz serviu ao menos para que o Filósofo Achadense conseguisse uma dança. Foi com uma guriazinha baixinha de uns 14 anos, mas o bailado nem chegou ao meio da canção. Embriagadíssimo (como sempre), Mateus embaraçou-se nas próprias pernas e num rodopio arrojado foi-se ao chão em retumbante queda, e se não bastasse pagar o mico sozinho, ainda levou a pobre garota consigo no tombo.
 Desorientado, levantou-se o mais que depressa, pediu desculpa a sua parceira de dança, que prontamente as aceitou, mas se recusou a prosseguir no compasso de nosso amigo. Ele ainda insistiu com a menina, mas qualquer um que tenha dois neurônios ligaria ré com cré e concluiria não ser bom negócio bailar com um ébrio, ainda mais depois de sentir na pele as consequências de tão arriscada atividade, tendo sido em vão portando, as súplicas Mauteusianas, que incluíram pedido ajoelhado do nosso ídolo, que com as mãos juntas pedia “por favor”, “me perdoa”; cena deprimente e trágica, mas como era Mateus todo mundo achou engraçado.
Revoltado com sua sina, e com a negativa de uma segunda dança, Mateus redobra sua determinação de encontrar alguém, uma bela companhia que esfregaria nas fuças de todos os seus amigos. Se dirige a frente do palco, mostra o cartaz para as bailarinas da banda de forro, que não dão a mínima para o esquisito com um papel A4 nas mãos. O mostrou também a um membro (sim, masculino mesmo) de uma banda organizava o equipamento de som e demais instrumentos no palco ao lado, que prontamente negou imaginando que nosso bravo ídolo o estava cortejando. Mas o cara não desiste, segue em frente, e de repente topa com seu mui querido amigo Fernando, que também tinha um cartaz, se dando bem. Essa visão surreal reascendeu suas esperanças: “o cartaz de Doquinhas funcionou, então poderei ser bem-sucedido também!”.E lá vai Mateus para sua tentativa mais destemperada, a última cartada, a fronteira final, a região do Risca Faca.
Antes de chegar ao destino que tencionava, Mateus ganha uma beijoca na face, e interpreta isso como um bom sinal, e vejam os leitores em que nível de desespero o cara estava, a ponto de considerar uma bitoca, que um cara (?!?!) muito do gaiato lhe deu, como um alento divino. Mas voltando ao assunto, Mateus chega ao Risca Faca, com aquele olhar do gatinho de botas do Shrek, olha para um sapatão mal encarado e mostra-lhe o cartaz; em ato contínuo a sapata arranca o cartaz das mãos do narigudo e o rasga em mil pedaços, rasgando também o coração do pobre rapaz. Se é outra pessoa, iríamos às lágrimas, mas por Deus, era Mateus! Então damos risada.
Transtornado, revoltado: “como a vida pode ser assim tão injusta?” indagava a si e ao mundo, “por que uns com tantas e eu sem nenhuma?”, “Por que todos se divertem menos eu?”; “Será a cor da minha pele?”, “Ou meu narigão?”, “Será minha duvidosa performance como macho?”, “Por qual motivo a humanidade inteira me nega a oportunidade de uma namorada?”. Mil questões fervilhavam a cachola de Mateus. Vendo a alegria dos seus amigos decidia-se a ir embora, mas a carência o fazia voltar. E a cada ida e vinda, parava em uma barraca de capeta e comprava uma bebida; virou muitas doses de cachaça.
Diante de tanta consternação, os seus amigos ficaram preocupados, tendo um deles, este humilde escriba, ter ido falar com Mateus:
Daniel: E awe cara?
Mateus: Hãn..., Dan!?
D: O que é que ta pegando?
M: Nada, só esse grupo falso, esse grupo fake.
D: Que grupo Teu?
M: Esse povo todo daí, esses paus no c.., vão todo mundo tomar no c..., quero que todo mundo, incluindo você, vá se fuder, bem fudidozinho no c..., no c..., bando de fake, vão todos os fakes tomar no c...,
A revolta da criatura era tamanha que nem mesmo um pau de 25 centímetros foi capaz de acalmá-lo. E antes que Duca comece a pensar besteira, o pau a que me refiro é uma pequena, fina e pontiaguda haste de madeira, na qual são espetados pequenos pedaços de carne assada, o famoso churrasgato de filé miau (churrasquinho). De posse desta iguaria culinária, Mateus ainda furibundo sacudia o espeto no ar fazendo os pedaços de carne voarem enquanto repetia os improprérios anteriores: “grupo fake, vai todo mundo tomar no c..., no c...zinho, bando de falsos fdps”.
De repente Mateus acalma-se, uma baranga passa próxima a mesa em que estávamos, chamando a atenção do nosso herói, que em mais uma tentativa de beijar grita:
- Ei garota, ei menina! Garota me beije, garota vem cá!
E novamente irascível:
- Vem cá desgraça dos infernos!
O tribufu nem dá bola para nosso amigo, que volta a carga com os insultos, passando 15 minutos ininterruptos mandando todos, inclusive euzinho, tomar naquele lugar.
Novamente sereno, Mateus aproxima-se do grupo de amigos (o grupo fake de alguns instantes atrás) e calmamente junto com todos se dirige para a saída da festa, mas derepente ele para, parece que captou algo, uma bela, alta, lisa e esguia criatura parece olhá-lo! Retribui nosso amigo o olhar, sente que seu momento finalmente chegou, o tão sonhado beijo, não há o que esperar, vai em direção a ela, envolve-a com seus braços, e ardorosamente beija UM POSTE.
A cena é dantesca, Mateus beija o poste, deixando a baba escorrer, seus amigos tentam afastá-lo, e depois de muito esforço conseguem; mas ele quer mais, e agarra e beija os outros postes (mesmo Fernando “alertando” que alguns deles eram travecos), bem como as hastes que seguram as bolas de propaganda; numa delas enroscou-se freneticamente, em outra jura de amor eterno, beija uma árvore e pede o telefone, diz que liga mais tarde.Foram muitos e muitos beijos, nosso love’swarrior conseguiu sua meta, beijou nesta noite o que não beijou nas anteriores, teve os ósculos negados por anos, beija, e beija, beija tudo, descobre finalmente a sua opção sexual, prova a todos que não é bicha, mas também não é hetero como supunha;revela-se ao fim Pansexual.
P.S. Na volta para casa, Mateus ainda com o gosto dos trecos que beijou na boca, olha ternamente para uns pequeninos pilares numa calçada, desses que são colocados para impedir a subida de carros no passeio, e vagarosamente se aproxima deles, tencionando fazer o que fizera aos pobres postes da praçaCleriston, mas é impedido por Michel Telo (também conhecido como Taylor Moon): “Epa Mateus, Pansexualismo tudo bem, mas pedofilia não!”.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Da série a 1ª vez:



O primeiro beijo a gente nunca esquece.
Era uma noite fria em Irecê e como sempre fazíamos no início da noite, nos reuníamos para resenhar, falar putaria e sobre os acontecimentos do dia anterior como os babas de travinha que jogávamos todas as tardes. Como era de costume da galera, sentamos no muro da casa de um vizinho que muito nos admirava pela nosso comportamento educado e sereno. Foi quando logo depois das 8 horas e de já ter se masturbado assistindo a novelinha chiquititas chegou o nosso nobre colega Mateus que já veio com uma de suas piadas nada engraçadas e seu já costumeiro sorriso falso que carrega até hoje. Ele sentou-se no muro com certo receio já que não ia muito com a cara do dono da casa, sendo que este muito o admirava e respeitava. Começamos então a contar resenhas uns dos outros. Não demorou muito chegou o mais resenheiro da turma. O nosso colega Plinio. Esse não perdoava ninguém nas resenhas, tirava sarro mesmo. Nesse dia ele encucou com Mateus por causa das frescuragem dele com relação a sua adoração a Xuxa e Chiquititas e começou a enche a sua paciência que cada vez mais ia se irritando a ponto de ameaça-lo de agressão física. Para fazer as pazes com seu amigo. Plinio resolveu abraça-lo para selar a paz quando de repente e para aproveitar a situação e a inocência do ato do amigo. Mateus virou o rosto no exato momento em que nosso colega ia lhe dar um abraço e tascou lhe um beijo na boca causando surpresa há aqueles que presenciaram o ocorrido. Depois de muitas risadas e pirraças ele confessou que aquele ato foi desespero por já ter 18 anos e nunca ter beijado alguém. E que o primeiro beijo que seria num momento especial se tornou um ato embaraçoso pra todos.
                                     
                                                                                                                                                          Duca.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A 1ª vez de Mateus, agora com um ser humano.



A primeira vez de Mateus com um ser vivo, com um ser humano e com uma mulher.

Apesar do título, este humilde relato sobre mais uma das façanhas do nosso ídolo Tetéu não tem o objetivo de contar três eventos, mas apenas não deixar passar em branco as possibilidades de fatos que possam ter ocorrido naquela misteriosa noite de lua cheia no limiar do 3º milênio.
Em primeiro plano, é mister estabelecer, pelo menos por alto, a época em que ocorreu este importante fato na vida de um homem, a sua primeira transa com uma mulher (que por ser mulher é necessariamente ser humano, e creio que estava viva no momento do coito), tracemos portanto o marco temporal.Em 2001 Mateus começa sua vida como maconheiro, perdão, estudante de filosofia na Universidade Federal da Bahia, passando o primeiro semestre do ano em Salvador, e o segundo em sua terra natal, já que a UFBA entrou em greve. Neste período ocorreu tão somente o primeiro osculo de Mateus, em outra pessoa, e há testemunhas que o beijo foi em uma garota, portanto não foi em 2001 a primeira transa (segunda na verdade, teve a da boneca antes).  Em 2002, a UFBA para compensar o tempo perdido na greve resolve realizar três semestres letivos em um ano, encurtado as férias dos estudantes, o que impossibilitou nosso ídolo de permanecer muito tempo em Irecê City. Portanto é mais provável que o “evento” tenha ocorrido em 2003 ou 2004, em alguma época de férias da universidade, e sem mais delongas vamos a ele.
Alguns dos muitos amigos de Mateus,em faceda abstinência bucetal que assolava nosso herói, falta de transa motivada pela inabilidade mulheril que o narigudo possuiaa época, sem contar nas muitíssimas tentativas fracassadas de nosso herói em conseguir uma namorada, concluíram que a única maneira de ele levar alguém (de carne e osso e não de plástico e borracha) para cama era pagando, e assim fizeram.
Numa enluarada noite sertaneja, nosso querido Teteuzin foi convidado, e depois coagido, pelos amigos a ir passear pela zona da cidade, região mais popularmente conhecida como rua do Brega, que não tem este nome atoa. Lá chegando nosso herói se deparou com uma variedade de estabelecimentos, demorou a escolher; a ansiedadepela primeira transa, os espermas acumulados por anos, e principalmente o medo paranoico do que aconteceria a sua mãe se ela descobrisse, enevoavam a mente e paralisavam os nervos do nosso amigo, a mora era tanta que os amigos impacientes empurraram Mateus na primeira espelunca que encontraram.
No estabelecimento foi servido cerveja, Mateus tomava ao álcool o ânimo final para enfrentar o desconhecido que tanto almejava e temia. Feita a escolha da parceira, nosso mitológico herói seguiu trêmulo ao quartinho escuro e acanhado onde se encontrava uma cama bamba sobre a qual jazia barato colchão e lençol com manchas esquisitas. Não sabia bem o que fazer, as lembranças dos filmes pornôs, dos filmes românticos e das novelas lhe fugiam neste momento, até sua experiência anterior com a boneca da irmã não lhe era útil. Mas o tempo urgia,o desejo e a curiosidade, foram mais forte, Mateus rasgou com os dentes o involucro do preservativo, e desesperadamente tentou enfia-lo no seu cu, perdão, em seu membro, atividade que teve o auxilio da  musa de sua primeira noite.Devidamente paramentado nosso guerreiro do amor se lançou ao ataque da vagina que lhe era oferecida, mas o furor durou pouco, as emoções que palpitavam no seu peito, o desconforto da camisinha, a feiura da profissional, o ambiente insalubre, o medo de sua família descobrir, anestesiaram nosso amigo, sendo em vão o esforço e a experiência de 30 anos da quenga em fazê-lo gozar.No outro lado da parede, Júlio César bradava no rádio: “essa é Adalgisaaaaaaaaaa, ah mulher que não tem coração ... (toda transa de Teteu tem que ter trilha sonora), os amigos papeavam com os outros clientes do bordel, assuntos típicos de um bar ireceense: física quântica, as tendências da arte conteporânea, a situação do Afeganistão e coisas do tipo, e Mateus nada de exalar o líquido branco.Por fim, depois de ter tentado todos as posições que a idade lhe permitia executar, a rapariga joga a toalha, desistência que conta com o aval de Matheus, que também já estava exaurido.
Na saída do quarto é recepcionado pelos amigos, que o cumprimentam e sorridentes o parabenizam. Apesar da ausência de ejaculação nosso herói tem no coração a sensação do dever cumprido,fez o máximo e não decepcionou os que gostam dele. Valeu pela experiência.

P.S Nesta noite lancinante Mateus matou uma de suas maiores curiosidades, saber como era um ânus: num dos momentos da transa Matheus afastou as nádegas da rapariga e viu, com seus oclinhos de tartaruga o orifício anal, ficou maravilhado, impressionado a ponto de não se conter e soltou pela primeira vez o seu uivo gutural, másculo e titânico: UUUUUUUUUUUUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII,  mas a profissional cortou logo o barato: “epa,  aí atrás o pagamento é dobrado”



terça-feira, 2 de julho de 2013

todo mundo tem uma primeira vez.



Quando ele completou  quatorze anos e seus hormônios conseguiram produzir testosterona suficiente para ele começar a  se masturbar frenética e incessantemente, suas experiências o levaram a introduzir seu membro em lugares não apropriados. Já havia experimentado algumas frutas enquanto passeava em seu latifúndio, no Achado, gostou da experiência, mas ficava todo sujo, não conseguindo explicar as manchas em seu short para a sua irmã - que o vigiava com um sádico prazer.
Um dia, teve uma inspiração, com a qual se vingaria silenciosamente da irmã e ainda experimentaria alguma sensação de prazer.
Premeditou tudo na seguinte ordem:
Comprou pilhas, pegou fósforo e velas, uma faca, ligou o rádio no programa Love songs (começava depois das 21:00hs em uma rádio local).
Seu plano começou com o início do programa, quando começou a tocar a música ‘Always’ de Jon Bom Jovi. Neste momento ele apagou as luzes do quarto e começou a acender as velas para criar um clima romântico.  Quando ele pegou a faca de cortar carne, sentiu um frio na barriga, a excitação estava chegando ao máximo. Bom Jovi bradava: “  Till the heavens burst and the words don't rhyme/ And I know when I die you'll be on my mind/ And I'll love you always”. Nosso herói pegou a faca, levantou o vestido da boneca preferida de sua irmã(fazia alguns anos que ela não brincava mais de boneca)  e cravou a faca no lugar onde ela deveria ter uma vagina - conforme ele havia visto na aula de ciências. Apressou-se em abaixar o short e a cueca e introduziu seu pênis no orifício por ele criado. A boneca começou a falar (era daquelas que falavam).  Suspeito até que fosse uma daquelas que a Xuxa lançava com quase um metro de cumprimento. Ele cobriu a boneca com o travesseiro e falou:  “calma, não vai doer nada”, e empurrou mais fundo. Nesse momento, quem teve que abafar o grito foi o nosso amigo, que teve o pau preso e cortado pelo plástico da boneca.
No final, o grito de dor e o sangue tão sonhado foi oferecido por Mateus.
A boneca ainda está lá.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

início dos trabalhos

Esse espaço é para aqueles que gostam de falar da vida de Mateus, ou que são seus amigos e possuem histórias memoráveis sobre esta pitoresca pessoa e queira compartilhar, sinta-se a vontade para entrar em  contato e enviar a sua história, certamente será publicada aqui.
Em breve teremos aqui a 1ª vez de Mateus.